“Eu creio no cristianismo, assim como creio que o sol se levantou; não porque eu o vejo, mas porque por ele vejo todas as demais coisas”.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Deus Está Acima de Toda a Filosofia



  
Pois está escrito: Destruirei a sabedoria dos sábios e aniquilarei a inteligência dos instruídos.

1 Coríntios 1.19

Este versículo é uma ameaça para o homem sábio nas coisas do mundo, mas para o crente simples é uma promessa.

Aqueles que se declaram instruídos estão sempre procurando reduzir a nada a fé do crente humilde, porém falham em suas tentativas. Seus argumentos sucumbem; suas teorias caem sob o seu próprio peso; suas maquinações bem elaboradas se revelam antes mesmo de cumprirem seus objetivos.

O antigo evangelho ainda não se extinguiu, nem será extinto, enquanto o Senhor viver. Se o antigo evangelho pudesse ter sido aniquilado, teria desaparecido da face da terra há muito tempo. 

Não podemos destruir a sabedoria dos sábios deste mundo, nem devemos tentar fazê-lo, pois esta obra se encontra em mãos melhores. O Senhor mesmo disse: “Destruirei”; e Ele nunca decide em vão.

Duas vezes neste versículo o Senhor declara seu propósito; podemos descansar certos de que Ele jamais se afastará desse propósito.   Que admirável aniquilamento da filosofia e do pensamento moderno o Senhor realiza, quando põe suas mãos a esta obra!

Deus transforma em nada aquilo que tem aparência excelente. Ele destrói completamente a madeira, o feno e a palha. Está escrito que o Senhor o fará; portanto, Ele realmente o fará.

Ó Senhor, não Te demores a fazê-lo. Amém e amém!    



C.H. Spurgeon

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

O evangelho segundo o Twitter

Amigos (as)

Recebi esse vídeo de um irmão e é simplesmente fantástico a forma de falar sobre o evangelho, a história de nosso salvador Jesus Cristo, segue o vídeo:

http://www.youtube.com/watch?v=8uBU2CzisEQ

Ubuntu!


A jornalista e filósofa Lia Diskin, no Festival Mundial da Paz, em Floripa (2006), nos presenteou com um caso de uma tribo na África chamada Ubuntu.
Ela  contou que um antropólogo estava estudando os usos e costumes da tribo e, quando  terminou seu trabalho, teve que esperar pelo transporte que o levaria até o aeroporto de volta pra casa. Sobrava muito tempo, mas ele não queria catequizar os membros da tribo; então, propôs uma brincadeira pras crianças, que achou ser inofensiva.

Comprou uma porção de doces e guloseimas na cidade, botou tudo num cesto bem bonito com laço de fita e tudo e colocou debaixo de uma árvore. Aí ele  chamou as crianças e combinou que quando ele dissesse "já!", elas deveriam sair correndo até o cesto, e a que chegasse primeiro ganharia todos os doces que estavam lá dentro.

As crianças se posicionaram na linha demarcatória que ele desenhou no chão e esperaram pelo sinal combinado. Quando ele disse "Já!", instantaneamente todas   as crianças se deram as mãos e saíram correndo em direção à árvore com o cesto. Chegando lá, começaram a distribuir os doces entre si e a comerem felizes.

O antropólogo foi ao encontro delas e perguntou porque elas tinham ido todas juntas se uma só poderia ficar com tudo que havia no cesto e, assim, ganhar muito mais doces.

Elas simplesmente responderam: "Ubuntu, tio. Como uma de nós  poderia ficar feliz se todas as outras estivessem tristes?"

Ele ficou desconcertado! Meses e meses trabalhando nisso, estudando a tribo, e ainda  não havia compreendido, de verdade,a essência daquele povo. Ou jamais teria proposto uma competição, certo?

Ubuntu significa: "Sou quem sou, porque somos todos nós!"

Atente para o detalhe: porque SOMOS, não pelo que temos...
UBUNTU PARA VOCÊ!

DESASSOSSEGO

A OBSESSÃO PELO MELHOR

Leila Ferreira é uma jornalista mineira com mestrado em Letras e
doutora em comunicação em Londres.
Apesar disso, optou por viver uma vidinha mais simples, em Belo Horizonte..

(Leila Ferreira)

Estamos obcecados com "o melhor".

Não sei quando foi que começou essa mania, mas hoje só queremos saber
do "melhor".

Tem que ser o melhor computador, o melhor carro, o melhor emprego, a
melhor dieta, a melhoroperadora de celular, o melhor tênis, o melhor
vinho

Bom não basta.

O ideal é ter o top de linha, aquele que deixa os outros pra trás e
que nos distingue, nos faz sentir importantes, porque, afinal, estamos
com "o melhor".

Isso até que outro "melhor" apareça e é uma questão de dias ou de
horas até isso acontecer.

Novas marcas surgem a todo instante.

Novas possibilidades também. E o que era melhor, de repente, nos
parece superado, modesto, aquém do que podemos ter.

O que acontece, quando só queremos o melhor, é que passamos a viver
inquietos, numa espécie de insatisfação permanente, num eterno
desassossego.

Não desfrutamos do que temos ou conquistamos, porque estamos de olho
no que falta conquistar ou ter.

Cada comercial na TV nos convence de que merecemos ter mais do que temos.

Cada artigo que lemos nos faz imaginar que os outros (ah, os
outros...) estão vivendo melhor, comprando melhor, amando melhor,
ganhando melhores salários.

Aí a gente não relaxa, porque tem que correr atrás, de preferência com
o melhor tênis.

Não que a gente deva se acomodar ou se contentar sempre com menos.
Mas o menos, às vezes, é mais do que suficiente.

Se não dirijo a 140, preciso realmente de um carro com tanta potência?

Se gosto do que faço no meu trabalho, tenho que subir na empresa e
assumir o cargo de chefia que vai me matar de estresse porque é o
melhor cargo da empresa?

E aquela TV de não sei quantas polegadas que acabou com o espaço do
meu quarto?

O restaurante onde sinto saudades da comida de casa e vou porque tem o
"melhor chef"?

Aquele xampu que usei durante anos tem que ser aposentado porque agora
existe um melhor e dez vezes mais caro?

O cabeleireiro do meu bairro tem mesmo que ser trocado pelo "melhor
cabeleireiro"?

Tenho pensado no quanto essa busca permanente do melhor tem nos
deixados ansiosos e nos impedido de desfrutar o "bom" que já temos.

A casa que é pequena, mas nos acolhe.

O emprego que não paga tão bem, mas nos enche de alegria.

A TV que está velha, mas nunca deu defeito.

O homem que tem defeitos (como nós), mas nos faz mais felizes do que
os homens "perfeitos".

As férias que não vão ser na Europa, porque o dinheiro não deu, mas
vai me dar à chance de estar perto de quem amo...

O rosto que já não é jovem, mas carrega as marcas das histórias que me
constituem.

O corpo que já não é mais jovem, mas está vivo e sente prazer.

Será que a gente precisa mesmo de mais do que isso?

Ou será que isso já é o melhor e na busca do "melhor" a gente nem percebeu?

"Sofremos demais pelo pouco que nos falta e alegramo-nos pouco pelo
muito que temos."
(Shakespeare)